Fandom: Pokémon Special
Ships: AgencyshippingGênero: Romance / Fluff
Tipo: One-shout
Sinopse: O mais difícil dos obstáculos é vencer a vergonha e dizer para aquela pessoa especial: Eu te amo.
Shout out!
Express your true feelings.
Na vida existem várias coisas que são difíceis, estamos
sempre superando obstáculos e seguindo em frente, mas por mais que uma pessoa
seja corajosa, o maior obstáculo é, definitivamente, tomar coragem para dizer: “Eu
te amo.”
Na verdade era essa situação em que um garoto de cabelos
castanhos e olhos escuros se encontrava, Black ainda pensava: Por que ele tinha
que se apaixonar logo pela sua chefe?
Não que fosse ruim, White era bonita, dedicada, animada,
corajosa... Bom, talvez não fosse por acaso que ele se apaixonara afinal...
Mesmo assim, o que ele teria de fazer agora?
Se confessar, claro.
Ah, tá. Como se fosse
fácil.
E ele já tentara antes...
***
Eles estavam finalmente descansando depois do ultimo dia de
trabalho, White obrigara Black a fazer tantas coisas para a filmagem do bendito
comercial. Tudo bem que ele era o empregado, mas ás vezes ela exagerava.
-Ok... Deu trabalho, mas não importa! Não vejo a hora de
vê-lo finalmente na TV! – White exclamou, com os olhos azuis claros brilhando.
Black do seu lado da mesa, debruçado sobre a mesa, encarava
a jovem em silêncio.
-Eeeh... Seus olhos
parecem brilhar mesmo... – Pensou ele.
-... Né? Black?
-Ah! O quê? – Ele levantou de súbito.
-Não é? – Ela perguntou outra vez.
“Não é”, o quê?!
-Ah... Claro, claro. – Respondeu com uma gota.
White sorriu.
-Sabia. Fufu...
O que ela disse mesmo? Droga, e se ele tivesse dito sim para
uma coisa ruim...? Isso, Black, mandou bem divagando sobre os olhos dela.
Mas eles pareciam
brilhar mesmo.
Black observou sua chefe brincar distraída com uma das
mechas de seu cabelo castanho escuro, ficou assim por alguns segundos... Até
que teve uma ideia.
Uma ideia estúpida.
E ele provavelmente poderia acabar se arrependendo depois...
-C-Chefe! – Chamou.
Ela olhou para ele.
-Hm?
-Ah... – Quando ia começar a falar, Black sentiu suas
bochechas esquentarem como fogo. Droga. – É que...
Ela ainda o olhava.
-E-Eu...
Musha! Cadê você?
-Black, tudo bem? – White perguntou.
-L-Lógico... – Ah,
vamos lá! Fale de uma vez. – Chefe! Eu a...-
-Srta. White! – chamou uma pessoa ao fundo.
Eh...?
-Ah! Aqui! – A jovem respondeu, se levantando e correndo até
a pessoa que a chamara, a moça que contratara a empresa para o comercial.
Droga...
A cabeça de Black foi de encontro à mesa.
-Tão... Perto...
***
-Sério que você nunca assistiu a nenhum filme dos clientes
da empresa? – Perguntou o garoto ao entrar na vídeo-locadora.
White fez que não com a cabeça.
-Eu nunca cheguei a ter tempo, mas eu estou com tanta
vontade de ver...
-Então vamos, ué.
-Sério?
-Claro, ver você falando desse jeito me deixou curioso
também. – Ele riu.
-Certo! Espera, eu
vou ver se encontro! – Ela sorriu.
Ah, como ele gostava
daquele sorriso.
White saiu correndo e desapareceu depois de virar em um
corredor cheio de DVDs. O jovem suspirou fundo.
-Ah...
Black não era do tipo que costumava reprimir o que sentia,
mas estava mesmo difícil se soltar aquelas palavras.
Ele levantou três dedos.
-São só três palavras... É simples!
Bom, nem tanto...
E a cada dia que passava parecia mais difícil de falar o que
queria. E se White não sentisse o mesmo? E se isso acabasse destruindo a
amizade deles?
E isso era uma coisa que ele não queria, de jeito nenhum!
-Black!
Ele olhou para cima e viu a garota correr em sua direção.
-Achei!
-Ah, legal! – Sorriu.
-Olha, olha! – Ela disse, mostrando a capa do DVD, chegando
bem perto do jovem.
Perto demais.
-Ah, não! – Ele sentiu as bochechas esquentarem de novo e a
pulsação acelerar ligeiramente. Por que ela tinha de ficar tão perto? De forma
que ele conseguia ver com clareza suas orbes claras, seus lábios rosados e
sentir o seu perfume.
E de novo, aquela ideia estúpida.
Ele não queria arriscar a amizade dela, mas...
Ele tinha que tentar.
-C-Chefe...
-Sim?
-...- Vamos! Fala!
-Que foi, Black? – Ela perguntou outra vez, estranhando o
silêncio do garoto.
-Por que você não fala?! – Repreendeu-se em pensamento. –
Vamos.
Ele respirou fundo, tentando controlar a pulsação.
-Sabe... Eu... –
PÉÉÉÉM! PÉÉÉÉM!
Mas o quê?!
-Ei, vocês! Que ideia é essa de roubar o DVD? – O vendedor
da loja berrou.
Ele estava perto demais da porta o que acionou o alarme.
-Ah! Não, senhor, não é nada disso! – White tentou explicar.
Por... Quê...?
***
Bom, costumam dizer que na terceira é de vez.
Tinha que ser!
Ambos caminhavam na direção da próxima cidade onde seria o
próximo trabalho para a empresa BW, já
era tarde, com o pôr do sol se formando devagar ao horizonte, pintando o céu de
vermelho. White andava na frente, enquanto ele ficava alguns passos atrás, meio
chateado por ter sido arrastado de novo...
-Eu quero treinar os meus pokémons... – Pensou do seu lugar.
Não que ele não gostasse de acompanhá-la. Longe disso.
É só que... O fato de não conseguir dizer aquelas três
palavrinhas estava começando a ser incomodo.
E um pouco dolorido.
Só um pouco.
-Droga, Black. Por que é tão difícil...? – Pensou para si
mesmo.
-Black, olha! – White apontou para o horizonte, caminhando
para mais longe dele.
O pôr-do-sol finalmente se formara, pintado de laranja,
vermelho e amarelo, o último adeus do dia.
-É bem bonito, não é? – Ela perguntou.
-Hm. – Ele assentiu, mesmo que ela estivesse de costas para
ele e não pudesse ver.
O brilho dos últimos raios de sol faziam os fios do cabelo
dela brilhar, ela estava de costas para ele, mas ele sabia que os mesmo raios
iluminavam ainda mais seus olhos brilhantes.
Ele engoliu em seco.
Por que ele não conseguia dizer! Era tão difícil assim?
Contar para ela que ele... Que ele...
Que ele a amava...?
Amava aquela menina determinada, corajosa, gentil e que era às
vezes, só às vezes meio assustadora quando estava mesmo brava.
Então por que não diz...? É simples... Mas tão complicado.
Achar o momento certo... As palavras certas...
Ele encarou o horizonte outra vez...
...
Ou que tal... Ou que tal mandar tudo ás favas e fazer como
ele sempre fazia?!
O horizonte estava lá para lembrá-lo!
-WHITE! – Ele berrou.
A garota se virou de súbito. Ele não a chamava pelo nome.
-Black? Que fo-
Ele juntou as mãos perto da boca, como sempre fez.
-EU PRECISO TE DIZER UMA COISA!
-Tá, tá, mas não precisa berrar, eu vou até- Começou ela,
com uma gota...
-EU TE AMO!! – Berrou o mais alto que pode.
E ela parou.
Ele baixou as mãos, finalmente conseguiu dizer...
E ela não conseguia acreditar.
Suas bochechas ficaram vermelhas e sua pulsação ficou tão
rápida que era impossível controlar.
-QUE IDEIA É ESSA?! – Berrou de volta, vermelha como um
tomate. – NÃO GRITE UMA COISA DESSAS DO NADA!
Eh...?
Teria ele errado?
-Ah, não pode ser. – Pensou, uma aura depressiva começando a
rondá-lo.
-MAS...! – Ela gritou de novo.
Ele olhou para ela, White estava com as mãos postas perto da
boca, assim como ele fizera.
-EU TE AMO TAMBÉM! – Berrou com tudo que podia, vermelha,
vermelha.
Ah...
Era verdade? Mesmo?
Ela também...
White sorriu.
Aquele sorriso que ele tanto gos- Não, amava.
E ele não conseguiu se conter mais, saiu correndo na direção
da jovem e a abraçou, levantando-a do chão.
-Ah! Black! Espera! – Ela exclamou, corada pelo abraço repentino.
Mas ele não esperou, ele girou e girou e girou até quase
cair.
-Espera ai! – Ela exclamou de novo.
E dessa vez ele parou, olhando para a garota com os cabelos
despenteados por causa dos giros, segurando a firme.
-Poxa... – Ela começou, se apoiando nos ombros dele. – Quase
que a gente cai.
-Desculpa... – Ele sorriu e a raiva dela foi embora, bem,
ela não estava com tanta raiva assim... Foi divertido. – Ei.
-Hm.
-Era verdade? O que você gritou... Agora há pouco?
Ela corou escarlate.
-É... É lógico! – Ela respondeu. – Eu não mentiria sobre
algo assim.
-Desculpa.
-E... E você? – Ela perguntou, corando até as orelhas.
-Eu? – Perguntou, mesmo que o rubor acusasse que ele sabia a
pergunta.
-Era verdade também...?
Ele riu.
-É lógico!
White sorriu.
-Bem... Eu acho que eu devia esperar uma confissão assim de
você.
-Eh?
-Ah, Black, você grita bastante.
-Ei!
Ela riu e encostou a sua testa na dele.
-Estou tão feliz. – Disse, ao fechar os olhos.
-Eu também. – Ele fechou os olhos também. – Eu estava com
medo... De dizer.
-Sério?
-Bem, é.
-Que fofo.
-Chefe!
-White.
-Hm?
-Gosto quando me chama de White.
...
-White.
-É... Assim.
Ele a abraçou mais forte, encostando seu rosto no ombro
dela, ela retribui o abraço.
Black nunca ficou tão
feliz por ter a mania de gritar para o horizonte.
Um comentário:
MIYA!
VOCÊ NUNCA SE CANSA DE ME MATAR DE SURTO AQUI? AH, JÁ TE DISSE QUE EU TE AMO? AH JÁ DISSE XD *PEDRADA*
QUE NESSE ANO MIYA, VOCÊ POSSA TORNAR SEUS DESEJOS E SONHOS MAIS PRÓXIMOS DA REALIDADE E EU GOSTARIA DE CONTINUAR SEMPRE SENDO SUA AMIGA (E GÊMEA), SUA LYMDA /(>O<)/
NUNCA DEIXE QUE AS PALAVRAS DOS OUTROS TE AFETEM, PORQUE VOCÊ É COMO QUISER SER. E EU ESPERO QUE NUNCA PARE DE SER ASSIM, PORQUE A HIKA TE ADORA DEMAIS.
U3U
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