Detectives X Phantom Thieves

By Hika-Chan.

Fandom: Hyouka

Ships: HoutaEru & SatoMaya
Gênero: Romance, Aventura, Mistério, Comédia, Drama
Tipo: LongFic
Sinopse: Holmes e Lupin. Um a rivalidade que percorreu séculos, com os seus descendentes competindo por quem seria o vitorioso... Isto é, até agora.

Prólogo

Essa é uma história sobre uma rixa, uma tão antiga que até o tempo deve estar cansado dela. Detetives versus Ladrões Fantasmas, para ser mais exata, Holmes versus Lupin.

O brilhante detetive e o astuto ladrão que desde o momento que se conheceram, nasceu uma rivalidade tão grande que até hoje ela prevalece.

Literalmente.

Através dos séculos, os descendentes de Holmes e Lupin travam uma incessante disputa para decidir quem será o verdadeiro vitorioso.

Desde a sua primeira geração, anos e anos se passaram e a mesma história, lotada de aventuras e feitos. Tão grande que se fosse escrito um livro, este não caberia em nenhuma prateleira.

Agora, é a vez de a nova geração escrever a sua história. Entretanto, o que será que o destino aguarda para os novos Holmes e Lupin...?

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Hoho! Pois é. A segunda ED de Hyouka me inspirou~ Não consegui me conter. Então, sim.
FANFIC NOVA, AÊ! (ou não)
Mas só tem o prólogo sabem por quê?
Porque eu sou má! MUAHAHAHAHAHAH (ou eu só queria ver se vcs iam gostar)
Anywaheeeys~ Enjoy!
E comentem, onegai?


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Detectives X Phantom Thieves

Pista nº1: A descendente de Holmes.

A formosa torre do relógio Big Bang brilhava com sua cor bege acastanhada graças aos raios de sol, Londres parecia mais bonita do que nunca. Seus cidadãos que andavam despreocupados pelas ruas, as modestas lojas abertas para seus clientes, o clima frio, porém, agradável.

Seguindo outro caminho, encontra-se uma pequena rua que de acordo com uma placa posta em sua esquina, chamava-se Baker Street, no número 221B desta mesma rua, uma jovem de cabelos negros como a noite, observava a rua da janela do seu quarto.

Vez ou outra alguém que passava por ali a avistava e lhe mandava um aceno, a jovem retribuía com um sorriso gentil no rosto, mas mesmo que ela parecesse bem, por dentro estava nervosa. Se tivesse que apertar a mão de alguém naquele momento, a pessoa notaria que elas estavam um tanto suadas, ela olhou de relance com seus belos olhos violetas para um pequeno calendário preso perto da porta.

Ela suspirou e saiu da janela, passou as mãos pelo longo vestido branco que usava e em seguida agarrou com força o delicado tecido e mordeu o lábio.

Toc. Toc.

Seus pensamentos foram cortados por duas batidas vindas da porta, ela respirou fundo e pôs as mãos juntas na frente do corpo.

-Quem é? – Perguntou.

-Sou eu. – Respondeu uma voz feminina animada atrás da porta.

Ao reconhecer a voz, sorriu e deixou a outra jovem entrar. Só que não demorou muito para a expressão triste em seu rosto voltar, enquanto se sentava na calma.

-Bom dia! – Falou uma jovem, assim que fechou a porta. Diferente da primeira, ela tinha cabelos castanhos avermelhados, usava um simples conjunto bege e olhos eram de uma forte cor rosada. – Eru?

A de olhos violetas sorriu e respondeu.

-Bom dia.

-Tá tudo bem?

A resposta foi o dedo de Eru apontando para o pequeno calendário, só assim a outra jovem percebeu.

-Ah... – murmurou. – Entendi. É hoje.

Eru abriu os braços e sentada de onde estava, jogou-se de costas para a cama e ficou ali deitada. Sua amiga foi até ela e se sentou na beira da cama.

-Eu não acho que você precise se preocupar.

-Sério?

-Claro.

-Mas Mayaka... Eu não tenho a mesma habilidade do Sr. Sherloque.

-Como não? Você é bem determinada e já resolveu casos você mesma.

-Eu tive a sua ajuda.

-Ora, mas esse não é o caso. – Ela comentou, depois pôs a mão no peito e comentou com orgulho. – E claro, afinal sou uma Watson, é meu dever ajudar uma Holmes. Ou seja, você.

Eru suspirou. Era verdade que conseguira uma vitória ou outra, mas... Comparando com seus outros...

-Opa! Para!

A jovem de cabelos negros olhou para a amiga.

-Eu conheço esse olhar. Nada de ficar se comparando com as outras gerações.

-Eu não...

-Ah, ah. Nem tente me enganar.  – Ela balançou o dedo em negação. Vamos, está na hora do lanche. – Avisou, estendendo a mão.

Ainda que estivesse meio chateada, Eru concordou com a cabeça e sorriu. Segurou a mão da amiga que a ajudou a levantar, logo depois as duas saíram pelo quarto em direção à cozinha.

-Pelo cheiro, eu aposto que são sonhos. – Falou Mayaka, sorrindo. Eru que vinha logo atrás sorriu também. Depois que terminaram de descer as escadas, passaram por um corredor para chegar a cozinha.

O corredor.

Era mais forte do que ela, toda vez que a jovem passava por lá, não podia evitar que olhar para todas as fotografias na parede. Da esquerda para direita, da primeira geração até agora, todos os Holmes, todos os seus feitos e histórias...

-Papai! Papai! – Chamou uma garotinha de 9 anos com um vestido azul claro, esta apontava para as fotos. – Quem são esses?

Um homem alto de cabelos negros foi até ela e sorriu.

-Ora, Eru. Você já sabe, são os nossos antepassados. As várias gerações de Holmes.

Os olhos violetas da menininha começaram a brilhar intensamente.

-Um dia você estará aqui.

-Mesmo?

-Claro. – Ele a pegou no colo e a levou até quase o final do corredor e apontou para a foto de um homem bem parecido com o mesmo. – Assim como o seu avô. E assim como eu. – Completou, apontando para uma foto sua.

-Eu vou conseguir? – Ela perguntou, com os olhos na foto de seu avô.

-Claro. Afinal, você é uma Holmes. – Ele sorriu.

-ERU! – Mayaka exclamou, só então a jovem pareceu perceber que ficou “fora do ar”.

-D-Desculpa. – Ela sorriu sem jeito.

A jovem de cabelos curtos suspirou.

-Você sempre fica assim quando passamos por aqui, se você não se apressar os sonhos vão ficar frios.

-Ah, certo! – Ela falou e saiu apressadamente para a cozinha.

A cozinha era como qualquer outra, não tinha nada de especial. Sempre era bem organizada, no centro uma pequena mesa com o lanche e na janela algumas plantas que Eru quase nunca lembrava o nome. Ela sempre gostou daquele lugar, era claro e sempre tinha um cheiro bom.

-Boa tarde, Srta. Eru. – Cumprimentou uma senhora que segurava uma bandeja de sonhos.

-Boa tarde. – Sorriu ela, sentou logo em seguida.

-Boa tarde, Sra. Smith. – Cumprimentou Mayaka.

-Srta. Mayaka, boa tarde. – Sorriu a senhora assim que colocou os sonhos na mesa.

-Ahá. Sabia que eram sonhos. – Exclamou assim que se sentou.

Sra. Smith sorriu. Era uma amiga muito próxima da família e cuidava de Eru desde que ela era pequena, tinha um sorriso gentil e dotes culinários excelentes.

Assim como a expressão animada que Mayaka fez quando mordeu um dos sonhos, não deixa mentir. Eru pegou um deles e o fitou. Apesar de adorar esses sonhos, ela ainda estava preocupada com aquele mesmo problema.

-Qual o problema? – Sra. Smith perguntou.

-Hã? – Ela murmurou. – Ah, problema nenhum.

-Vamos, Srta. Eru. Eu te conheço bem, sei quando algo te incomoda.

Um sorriso nervoso se formou nos lábios da jovem.

-É sobre a reunião de hoje a noite, não é?

Eru assentiu.

-Ah, minha nossa. Você me lembra muito o seu pai.

-Como assim?

-Ele também ficou nervoso quando foi a vez dele. Na verdade, ele ficou tão nervoso que comeu tanto que acabou passando mal. – Contou ela, rindo um pouco, com uma gota. Assim como as garotas.

-Me pergunto onde ele pode estar. – Mayaka falou, depois que tomou um gole de chá.

-Eu também. – Eru concordou e só então mordeu o sonho que segurava.

-Dê o seu melhor hoje, ok? – A senhora falou. – Tenho certeza que ele ficaria orgulhoso.

A jovem sorriu.

-E também. – A Sra. Smith continuou. – Tem aquela velha história...

-Que velha história? – Eru perguntou curiosa. Seus olhos violetas brilhavam com uma intensidade quase impossível, isso fez Sra. Smith e Mayaka sorrirem. Essa sim é a Eru Holmes.

Agora, talvez você possa estar se perguntando que reunião era essa, não é?

Bom, Eru é da mais nova geração dos Holmes. O maior detetive de todos os tempos. Os feitos de seus descendentes através dos anos e os seus próprios o tornaram muito famoso em Londres. Para cada geração, ocorre uma reunião entre os familiares e os Holmes das antigas gerações. Para comemorar o nascer de um novo detetive Holmes e assim como o seu pai, agora era a vez de Eru seguir pelo mesmo destino.

Mas o destino é algo muito traiçoeiro, não é mesmo?


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AÊ! AÊ! CHAPPIE 1 IS UP! É tão estranho chamar a Chitanda de Eru. Eu sei que é o nome dela, mas eu tou tão acostumada com Chitanda. Oh, bem... Sobre os sobrenomes, sim. Eu mudei, espero que não cause rebuliço, mas foi necessário para a história. Enjooy~~ Comentem, 'kay? *foice atrás das costas*