Eu me mudei!: Me and my books – My lonely universe

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Me and my books – My lonely universe

Me and my books – My lonely universe

Estilo: Original
Ship: Alicia x Matt
Tipo: One-shout.
Gênero: Tragédia (?), amizade, promessa 


A manhã nascera limpa, assim como Alicia queria. Através dos longos vitrais da casa, a luz pintava o enorme lugar de várias cores diferentes.
Ao subir pela longa escada que chegava até o andar de cima, onde pelo enorme corredor se estendia um corrimão branco, do outro lado estava a parede decorada com inúmeras pinturas. No final do corredor, bem no final, encontrava-se uma enorme porta de madeira toda detalhada.
Atrás da grande porta, estava um lindo quarto em cores de verde-água e branco.
O piso coberto pelo carpete branco coberto de livros variados já lidos, algumas peças de roupa também se encontravam jogadas no chão, como meias listradas, fitas de cabelo e etc. A direita se via uma enorme janela onde saía para a sacada. Ao lado, uma grande cabeceira, detalhada com desenhos de ondas e espirais, esta também estava meio desarrumada. A caixa onde se encontravam as fitas e prendedores de cabelo estava aberta, quase vazia com quase todo o seu conteúdo espelhado pela cabeceira. Uma escova de cabelo azul estava jogada perto de uma meia que pendia dali. Mais para a esquerda se via a porta onde levava para um banheiro que, diga-se passagem, era muito belo. O chão, branco, era salpicado com pedras de diferentes cores, uma banheira estava lá no canto. Degraus de mármore iam até ela. A pia, também grande, estava lotada de produtos e caixas, muitos dos quais nunca sequer foram usados ou abertos.
De volta ao quarto, bem ao centro, circundada pelo lindo quarto, residia uma cama mais linda ainda, com várias cobertas com cores que combinavam com o quarto. Entretanto, esta também estava lotada de coisas, as mesmas meias, as mesmas fitas e alguns livros meio abertos, as cobertas estavam um pouco amarrotadas, no topo da cama, residiam longas cortinas brancas que a circundavam. No centro da cama, dormia alguém. Uma menina, os longos cabelos alaranjados estavam espalhados pela cama, de olhos fechados com bochechas rosadas e respirando suavemente, Alicia parecia uma boneca de porcelana. A jovem usava uma camisola folgada, que era mais justa nas mangas, tinha um aspecto antigo, mas era muito confortável. Ao lado dela residia um livro velho, amarronzado, onde lia-se com letras grandes “Mitologia Grega”, as letras pareciam ter sido escritas a mão, assim como todo o conteúdo do livro.
Pelas frestas das cortinas, a luz entrou, acertando o rosto de Alicia, que gemeu. E resmungou baixinho, ela se virou para a luz e abriu devagar seus olhos verde-água cristalinos.
A jovem pôs a mão da frente da boca, bocejou e depois se espreguiçou. E então sentou-se na cama.
-Huum... – começou ela e então olhou para o relógio. Era um relógio bem redondo com ponteiros recheados de minúsculos detalhes. Eram 08:00. Ela sorriu.
– Já está na hora do café. – Disse, sua voz doce ecoou pelo quarto. Segurou o livro de mitologia e levantou da cama, ignorando todas as coisas espalhadas pelo chão. Abriu a enorme porta e saiu para o corredor, pisando devagar pelo chão frio. Ela apertou o passo e chegou até a escada, que desceu devagar segurando uma mecha de seus cabelos longos.
Assim que chegou ao térreo, atravessou a imensa sala, onde em um canto encontrava-se milhares de instrumentos, incluindo um piano majestoso, uma grande mesa de centro e grandes sofás confortáveis. Mais a oeste, ficava uma grande mesa de jantar toda trabalhada cercada por cadeiras.
Ela passou por elas e atravessou uma grande porta branca, do outro lado estava uma cozinha enorme, daquelas profissionais, com uma grande geladeira, um fogão e mais.
Ela foi até o armário e tirou de lá um grande pote de biscoitos de chocolate. Foi até a geladeira e tirou de lá uma jarra de suco de laranja. Passou pelos talheres e afins e pegou um dos copos. Foi até a mesa que ficavam no centro, sentou e começou a comer.
-Ah, me perguntou quais livros lerei hoje. – Pensou ela sorrindo.


Assim que a jovem terminou de comer, deixou o copo na pia, guardou o pote e refez todo o percurso de volta ao quarto, agora ela estava sentada na frente de sua cabeceira. Ela tinha aberto a janela e vários pássaros de várias cores entravam por ela. E, acredite se quiser, estavam arrumando o quarto, tirando as meias e colocando nas gavetas, colocando as fitas dentro da caixa. Alicia penteava as longas mechas enquanto cantarolava. Pela janela apareceu um pássaro azul que foi até a cabeceira.
-Oi, Piipe~ - Sorriu Alicia. – Tudo bem?
O pássaro soltou um pequeno assobio.
-Olá Alicia. Estou bem. E você? Dormiu bem?
O sorriso de Alicia desapareceu. A jovem se lembrou do sonho. Ela estava na floresta, rodeada de árvores. O sol pintava o céu de vermelho no horizonte. Na frente dela, um jovem de cabelos despenteados lhe estendia a mão. Alicia vinha sonhando com isso há dias, mas nunca chegara a ver o rosto do jovem.
-Tive de novo aquele sonho.
-O do menino? – perguntou Piipe.
-É. – disse chateada.
-Calma, Alicia. Já pensou que ele pode ser alguém como você.
-Duvido muito. – Falou a jovem, ela acariciou o pássaro. – Você sabe o que penso sobre pessoas.
-Sim. Eu sei.
Alicia é órfã. Antes de vir para cá, ela morava num orfanato. Ela teve o azar de conhecer as pessoas erradas, muitas foram ás vezes que a machucaram, Alicia sofreu tanto que perdeu toda a fé que tinha nas pessoas. Ela resolveu sumir e acabou chegando aqui.
Alicia ama ler e também ama animais. Ela só confia neles. Ela não tinha a menor vontade de conhecê-lo. Apenas com medo. Medo de se machucar outra ver.
A jovem amarrou os longos cabelos alaranjados em duas traças, trocou de roupa para um vestido azulado, com um pequeno laço no busto. Em seguida agarrou uma das fitas de cabelo e tirou da gaveta uma grande fita que amarrou na cintura, a outra amarrou no cabelo. Um pouco de lado, um dos pássaros, um amarelado, trouxe um par de meias listradas, preta e branca, ela agradeceu e vestiu, porém a meia da perna esquerda caiu um pouco, passando do joelho. Ela não se importou.
-Obrigada pessoal. – sorriu e saiu correndo em direção da biblioteca.

A biblioteca era o sonho de qualquer leitor. Milhares de andares lotados de estantes, com várias escadas interligando-os.
Esse era o lugar favorito da Alicia em toda mansão. Ela sorriu, seus olhos brilhavam e então correu para ala “L”. Subiu a escada e começou a procurar pelo livro. Assim que o achou, pegou ele e correu para o térreo. Assim que chegou, ela se jogou em um dos vários sofás incrivelmente confortáveis que ali tinham e começou a ler.
Era assim que Alicia passava suas manhãs e partes da tarde, ela sempre arrumava um tempo para visitar seus amigos animais. Parecia um dia comum, mas mal sabia Alicia que uma grande surpresa ainda a aguardava.


Já era de tarde, Alicia almoçara um espaguete a bolonhesa, que ela mesma preparara. E agora estava deitada em um dos sofás, lendo um livro de Agatha Christie, um dos seus favoritos.
-Terminei! – Exclamou, fechando o livro. – Incrível como sempre.
Ela levantou do sofá e espreguiçou-se. Agora era hora de visitar seus amigos animais. Alicia se dirigiu para o hall de entrada e atravessou uma grande porta dupla feita de madeira com enormes vitrais coloridos.
O dia continuara lindo, Alicia pegou as sapatilhas verdes que deixava perto da porta e saiu correndo, quase tropeçando pelos degraus que levavam a porta.
A floresta possuía milhares de árvores, enchia o ambiente de verde até o horizonte, as folhas brilhavam a luz do sol por causa das gotas de orvalho. Uma coruja cochilava dentro de um dos buracos de uma das árvores mais perto da mansão.
A jovem se aproximou da floresta, agora caminhando.
-Olá Alicia. – Disse uma voz, era a coruja que abrira só um dos olhos.
-Ah, Olá Sra. Frun~ Te acordei? – Perguntou.
-Não, não. Tenho sofrido de insônia ultimamente.
-A Sra. quer que eu prepare um chá?
-Não precisa se incomodar. Boa Noite, ou melhor, Bom Dia.
-Bons Sonhos, Sra. Frun~ - Riu Alicia e assim adentrou na floresta.

Após andar alguns metros de distância da entrada da floresta, Alicia avistou uma família de panteras e um dos filhotes a viu e saiu correndo ao encontro de Alicia. Esta fez carinho no filhote que ronronou alegremente, a pantera maior, realmente majestosa, se aproximou dos dois e acenou com a cabeça.
-Bom dia, Alicia.
-Bom dia, Sr. Black. – Respondeu a jovem, acenando com a cabeça também. Ela beijou a testa do jovem filhote e este saiu correndo.
-Alicia, gostaria de contar que eu percebi uma movimentação estranha na floresta hoje mais cedo.
A jovem sorriu.
-Tenho certeza que não é nada. Não se preocupe.
-Ainda sim, pretendo ficar de olho.
-Claro. Com licença. – Pediu com um sorriso e se retirou. A jovem caminhou mais alguns passos até ouvir um barulho estranho, como o de alguém caindo. Ela se escondeu atrás de uma arvore e assim, avistou o autor do barulho. Um jovem de cabelos escuros e bagunçados estava caído perto da árvore, afagando a cabeça enquanto murmurava “Que dor, que dor.”. O jovem olhou em volta, sem saber o que fazer, até que foi surpreendido pelo rosnado de um urso.
-UAI! – Ele gritou caindo para o lado.
Na verdade, era “a” ursa. Sr. Penkyns rosnava de arreganhar os dentes para o garoto. A ursa começou a avançar até que...
-SRA. PENKYNS. NÃO! – gritou Alicia, do seu esconderijo. A ursa parou imediatamente e o jovem assustado se virou na direção de Alicia que esta se encolheu.
-Alicia? – falou a ursa.
O jovem olhou para o animal chocado.
-Você fala??
A ursa rosnou para ele, o jovem se encolheu.
-N-Não machuque ele. – falou Alicia.
-Alicia... – falou a ursa.
-Tu-tudo bem... Pode ir. – Ela disse.
A ursa assentiu e foi embora, dando um ultimo olhar ameaçador para o jovem.
Depois disso, silêncio se seguiu. O jovem sentou de pernas cruzadas, enquanto se recuperava do susto, este usava uma blusa laranja aberta de mangas curtas, com uma blusa de mangas compridas azul-marinho. A calça era laranja e usava tênis.
-Obrigado. – ele disse por fim, olhando para os pés. Alicia só se encolheu mais atrás da árvore.
-Quem... Quem é você? – Ele falou, sua voz soou fraca.
-Hein? – o jovem murmurou se levantando. – Eu sou o Matt.
Alicia o olhou de cima a baixo, analisando-o, ainda atrás da árvore.
-É... Desculpe se eu te assustei... – ele coçou a cabeça, rindo sem graça. – Qual o seu nome?
Silêncio.
-É Melanie.
-Ah... Não é, não. – ele falou.
-É sim.
-Não é.
-Como você sabe? 
-A ursa te chamou de Alicia.
Silêncio.
-Ah... – soltou a jovem.
O rapaz riu um pouco, ele devia ter a idade da Alicia, ele olhou para ela. Os longos cabelos alaranjados trançados até sua cintura, a singela roupa que a jovem usava, fazendo a parecer uma boneca e os olhos, lindos olhos verdes cristalinos, bem diferentes dos dele. Que eram achocolatados. Ele não entendia a sua expressão, ele podia ver o medo em seus olhos, mas por que?
-ALICIA!! – gritou alguém ao longe. E assim, uma bola de pena azul acertou a arvore em que Alicia se escondia. – Aiii...
-Piipe!! – exclamou Alicia, ao ver o pássaro piar de dor por causa de uma asa quebrada. No segundo seguinte, Matt já havia segurado o pássaro e pego uma fita do bolso, assim ele enfaixou a asa do pequeno amigo de Alicia.
-Espero que minha irmã não se importe de eu usar a fita de cabelo dela.
O pássaro olhou a asa e cantarolou de alegria.
-Obrigada... Ah...
-Matt. Pode me chamar de Matt. – o jovem sorriu.
-Obrigada, Matt! Ah, Alicia? Por que você está escondida?
Alicia apenas se encolheu mais.
-Alicia! Isso são modos? E... – repreendeu o pássaro.
-Não tem problema. – Disse Matt se levantando. Ambos olharam para ele. – Não quero forçar a Alicia há fazer algo que não queira. Eu também ficaria assustado se algum estranho aparecesse do nada na minha casa.
Alicia encarou o jovem, por um momento ela não sentia tanto medo.
Então ouviu-se um barulho estranho e Alicia voltou a se esconder.
-O que foi isso? – Perguntou Piipe, com medo.
-Meu estômago... – murmurou Matt, envergonhado.
-Ah... – Alicia murmurou.
-Venha comigo! – exclamou Piipe. – Vou te levar até a casa da Alicia.
-Ah. Por mais que eu esteja com fome, eu não posso simplesmente entrar na casa dela.
-T-Tudo bem. – Falou Alicia. – Eu não ligo.
-Vamos então. – falou Piipe.
-Ok. Obrigada Piipe. – Ele se virou para a jovem. – Obrigada Alicia.
Ela apenas assentiu.


Matt seguiu Piipe e ficou impressionado com a enorme casa em que Alicia morava. Diferente dele que morava em uma casinha simples em um bairro comum. O jovem estava sentado na mesa da cozinha, enquanto saboreava um sanduiche que o mesmo fizera, afinal Alicia ficou escondida atrás da porta o tempo todo.
-Ah. – Ele suspirou. – Agora sim. Estou bem melhor.
Piipe ciscava os restos de pão.
-Eu também. – exclamou feliz. – Alicia. Não fique escondida aí!
Sem resposta.
-Não adianta.
-Não tem problema, Piipe. – Matt sorriu.
Silêncio.
-Já sei! – Piipe pulou. – Vem comigo!
Matt assim o fez, seguindo o pequeno pássaro até a biblioteca. Alicia os seguiu, a certa distância. Assim que Matt entrou na biblioteca, ficou estático.
-Matt? – perguntou Piipe.
-ISSO É INCRIVEL!! – gritou Matt correndo para a prateleira mais próxima.
O jovem ficou maravilhado pela quantidade de livros. Ele nunca vira tantos, era uma sensação maravilhosa estar ali.
Alicia que assistia tudo da porta, não conseguiu resistir.
-Ei, você! – ela gritou.
Matt parou. Ele percebeu uma coisa, a biblioteca nem era dele, ele simplesmente entrara sem permissão.
-AAAH! Desculpa, Alicia! Eu não queria...
-Não é isso! – Ela disse. – Eu queria perguntar uma coisa.
-Ah... E o que é? – perguntou aliviado.
-Você gosta de ler?
Silêncio.
-Não. – ele respondeu por fim.
Mais silêncio.
-Eu amo ler! – Ele exclamou sorrindo.
Alicia saiu detrás da porta.
-Todos esses livros... Todas essas palavras. O sentimento que o autor ou autora pôs em seus livros. Todo esse amor... Lê-los é uma sensação maravilhosa! – Ele terminou sorrindo.
O coração de Alicia bateu forte e continuou acelerado. Como ele... Como ele sabia? Tudo que Matt havia dito era exatamente o que Alicia sentia. Esse amor por livros. A jovem caminhou até ele e o encarou por alguns minutos, o jovem também fez assim, esperando se ela diria alguma coisa e surpresa por ela ter se aproximado.
-Ah... – ela começou. – Você quer ler comigo? – Ela perguntou envergonhada.
Matt ficou parado, mas depois sorriu.
-Claro!
Os dois passaram o resto da tarde lendo, rindo das cenas, vivendo aventuras junto dos personagens e muito mais. Agora eles estavam do lado de fora, perto da floresta, competindo sobre quem conseguiria terminar o livro primeiro. O sol começava a se por.
-Terminei! – Exclamou Alicia.
-O quê? Ah, poxa. – Reclamou Matt, que só faltava um paragrafo para terminar.
-Prática. – Ela disse.
-Blé. – ele mostrou a língua pro nada.
Alicia começou a recolher os livros até que..
-Alicia.
-Sim?
-Você não se sente sozinha?
Silêncio. Alicia derramou os seus livros no chão, todos eles.
-Por quê?
-Perguntei por perguntar. Parece ser solitário aqui.
-Os animas me fazem companhia.
-Eu sei, mas...
-Se está falando de pessoas, não eu não sinto falta. Eu... Eu não gosto de pessoas.
Matt a olhou, ela estava de costas para ele.
-Eu também não. – Matt disse.
A jovem se virou para ele.
-Quando eu era mais novo, bem... Digamos que as pessoas não foram lá muito gentis comigo.
Matt não gostava de falar sobre isso, mas ele sentia como se pudesse confiar na Alicia. E assim contou a ela sua história, ele também conhecera as pessoas erradas, entretanto diferente da Alicia, ele não desistiu das pessoas como ela.
-Assim como eu... – Ela pensou, mas depois Alicia sentiu as lágrimas descendo pelo seu rosto, ela sentiu muita raiva. - Isso é uma brincadeira? Porque se for, não é engraçada!
-Alicia... O que?
-Não é possível que exista alguém tão parecido comigo e que me entenda! Eu sempre estive sozinha! – A jovem dizia, chorando.
Matt apenas olhava para ela, triste. Se preguntando pelo o que aquela garota passou.
Ele nem precisou perguntar, em um acesso de choro, Alicia contou tudo, sem nem mesmo perceber. Ela disse que a machucavam, a chamavam de nomes e a excluíam de tudo. Meus seus pais não estavam mais com ela.
-As parcas... – Ela disse, entre soluços, lembrando-se do seu livro. – São muito cruéis... Elas não devem gostar mesmo de mim, por terem me dado essa vida e todos esses problemas. É solitário, mas se estou com gente me machuco e se não estou também me machuco.
Alicia continuou chorando e chorando. Matt já não aguentava mais a ver chorar, ele se levantou e foi até ela.
-Alicia... – Ele disse segurando o queixo da jovem e levantando seu rosto. Os olhos estavam vermelhos e o rosto úmido. Matt sorriu e secou as lágrimas dela. – Está tudo bem... Sabe, existem muitas pessoas iguais as outras. Podemos ser únicos, mas eu acho que sempre haverá alguém que nos entende... Eu sei pelo que você passou, mas eu estou muito feliz de ter de encontrado. Agora eu sei que não estou mais sozinho.
Alicia corou e acabou caindo de joelhos.
-Alguém que me entende... – Seus olhos já começavam a lacrimejar de novo.
-Alicia. Vamos fazer uma promessa?
-Uma promessa?
-Sim. – Ele sorriu e estendeu sua mão, os cabelos bagunçados balançando no vento, ele pintado a luz do por do sol, como no sonho de Alicia. – Vamos ficar juntos! Hoje e sempre, eu vou estar sempre ao seu lado e você vai estar do meu. Assim, nenhum de não se sentirá sozinho. Nunca mais.
A jovem olhou para ele e depois para a sua mão. Ela então sorriu e segurou a mão dele.
-Tudo bem, mas se você não manter a sua promessa, eu... eu... eu te matarei. – Ela disse, tentando fazer cara de má.
Matt piscou, mas acabou rindo.
-Tudo bem... – falou com uma gota na testa.
-Está certo, então.
Naquele momento, Matt fez uma promessa a si mesmo.
-Eu nunca mais soltarei a sua mão, Alicia. Eu definitivamente ficarei para sempre ao seu lado. Sempre!
-Que sensação boa... – pensou Alicia. – Eu tenho certeza, com o Matt, nunca mais me sentirei sozinha.

FIM

2 comentários:

Bia disse...

Eu devia ganhar algo por ter tido paciência pra ler tua one-shot viu e.e/levatiro

A parte dela falar com os animais me lembrou aquelas histórias das Disney como a Cinderela e a Branca de Neve -q
Entendo as preocupações de Alicia, não deve ser fácil, e esse negócio sobre as Parcas me lembrou Percy Jackson -qq

Você deve ter se esforçado muito pra fazer esta one-shot, parabéns eu gostei mesmo do final ^-^

Yuu-chan disse...

Awnnn :3 Amei muito muito! Valeu a pena sofrer pra ler esse mega texto! *tapa* Ah, mas eu gostei tanto! E não sei como mas me lembrei da disney quando a Alicia começou a falar com os animais. -q Kissus, e escreva mais!